Dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sob o comando do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o óleo de cozinha cresceu 20% apenas entre janeiro e abril de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta atinge a marca de 30%. Mas, afinal, o que está ligado a essas altas constantes?
Guerra na Ucrânia
Outro impacto do conflito é a súbita paralisação do embarque de óleo de girassol pela Ucrânia. Sem ele no mercado, o óleo de soja acaba sendo a única opção. Assim, entra em jogo a lei da oferta de demanda.
Mas esses aumentos não são sentidos apenas por aqui. A inflação, que também afeta outros países, também fez com que o preço do óleo de cozinha subisse. No Chile, por exemplo, aumentou 67% entre janeiro e abril. No México, o produto foi o que mais disparou entre os alimentos que compõem a cesta de alimentos de lá.
Qual é a solução para conter esses aumentos?
Para conter esses avanços nos preços no mercado interno, economistas afirmam que o governo brasileiro pode adotar algumas medidas de contenção para controlar essa oscilação repetitiva.
Uma delas inclui a determinação de uma participação das vendas de óleo de soja para o mercado externo durante a crise. O outro consiste em manter um estoque de grãos para atender à demanda do mercado interno.
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