A Carteira Nacional unificada de Identificação, também chamada de novo RG, começará a ser emitida em todo o Brasil em breve. Uma das novidades é o uso do Cadastro de Pessoa Física (CPF) como forma de identificar o indivíduo. Na prática, ele substituirá o antigo número do Registro Geral (RG).
O formato e o padrão do novo RG serão os mesmos em todo o território nacional. Isso também se aplica ao RG Digital, que será um complemento à versão física da identidade. Servirá para facilitar a identificação da pessoa através de QR Code. Além disso, também terá identificação através do código MRZ, o mesmo usado em passaportes.
"Aos poucos, não teremos mais um cartão de identificação para cada estado. São 26 estados e o Distrito Federal, cada um com carteira própria. Isso vai acabar. Haverá uma identificação única do cidadão", explicou o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Alterações no novo RG
O prazo dado pelo governo para que as instituições responsáveis pelas emissões da nova carteira de identidade estejam em consonância com as linhas do documento vai até 6 de março. Trata-se de um período de transição para que todos os Estados possam se adaptar às regras em tempo hábil.
A nova identificação será válida por 10 anos. Mas não há necessidade de ter pressa para solicitá-lo, pois os registros atuais serão aceitos por mais 10 anos no caso de pessoas até 60 anos de idade. Aqueles acima dessa faixa, por outro lado, poderão usar o documento antigo indefinidamente, sem a necessidade de troca.
Quem pode solicitar o novo documento?
Embora já tenha sido divulgado pelo Governo Federal, o novo documento entrará oficialmente em vigor a partir de 6 de março do próximo ano.
Para emiti-lo, o cidadão deve ir a um instituto de identificação portando a certidão de nascimento ou casamento. Reforçando que a requisição não tem nenhum custo.
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