Mas o ministro Paulo Guedes acredita que essa medida só deve ser adotada se o preço internacional do petróleo continuar subindo. Embora tenha registrado um forte aumento no início do confronto, o preço do barril caiu nos últimos dias.
Guedes também estima que os subsídios atenderão à população de maior renda, por isso argumenta que o foco do governo é o diesel. O combustível é usado por caminhoneiros e transporte público. Nesse sentido, o projeto que prevê mudanças no ICMS deve ter resultados positivos.
Discordância
Embora a proposta custe menos aos cofres públicos do que um corte de impostos ou um subsídio, não há consenso sobre isso. Possivelmente, o aumento do benefício só deve estar na ordem do dia se os preços do petróleo ultrapassarem os números vistos nas últimas semanas.
Além disso, o bônus no Auxílio Brasil dependeria da declaração de estado de calamidade pública, regra que permite ao governo aumentar seus gastos para além do teto estabelecido.
Aqueles que são contra a proposta dizem que os beneficiários do programa não são os brasileiros que mais sofrem com o aumento dos combustíveis, já que não costumam ter veículos para abastecer. Enquanto isso, a maioria continua a defender subsídios ou cortes de impostos.
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