"Seu trabalho no combate à corrupção me fez olhar para muitos candidatos diferentes e acabei sendo eleito", disse o presidente em uma declaração solene.
Bolsonaro também disse que não tinha motivos para a Polícia Federal ir atrás de seus ministros com a evidência de que não haveria corrupção em seu governo. No entanto, o ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio foi acusado pela PF de associação criminosa, erro de ortografia e falsa ideologia eleitoral, pelo suposto uso de uma candidata laranja no PSL na última eleição.
Bolsonaro também aproveitou a cerimônia para prender o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, dizendo que o atual ministro, André Mendonça, tinha feito um trabalho melhor do que "o homem que nos deixou há pouco tempo".
Moro renunciou em abril deste ano e deixou o governo, afirmando que Bolsonaro tentou intervir politicamente na Polícia Federal, o que o presidente negou. As alegações levaram à abertura de uma investigação contra Bolsonaro e contra Moro por suposta difamação contra o presidente.
Na quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir se Bolsonaro pode depor por escrito no inquérito se terá ou não que confessar presença.
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